domingo, outubro 16, 2011

Como cada subtipo age na busca de um parceiro romântico


Muitas pessoas se identificam com o subtipo sexual porque aprenderam que esse subtipo está interessado em relacionamentos íntimos. Mas todos os três instintos se interessam por esse tipo de relacionamento, por razões diferentes, então não é isso que os distingue.

O elemento chave para o subtipo sexual é um intenso desejo por intimidade e uma consciência constante da “química” entre eles e os outros. Pessoas do subtipo sexual se tornam imediatamente conscientes da atração, e também da ausência dela, entre elas e as outras pessoas. Embora a base desse instinto esteja relacionada à sexualidade, não diz respeito necessariamente ao ato sexual. Existem muitas pessoas que gostamos de compartilhar da companhia por motivos de química pessoal sem que tenhamos interesse de nos envolver com tais pessoas. No entanto, podemos ter consciência de que nos sentimos mais estimulados na companhia de determinadas pessoas e menos estimulados com outras. O subtipo sexual está constantemente se movendo em direção à sensação de estímulo intenso e intimidade em seus relacionamentos e suas atividades. Eles são os mais “energizados” das três variantes instintivas, e tendem a ser mais agressivos, competitivos, carregados e emocionalmente intensos que os outros dois subtipos.
Precisam de profunda intimidade em suas relações, ou se sentirão insatisfeitos. Gostam de estar intensamente envolvidos e até mesmo fundidos com outros.
Resumo do site Enneagram Institute





Preservacional se move para o Sexual: por exemplo, o subtipo preservacional considera que ter um parceiro é uma necessidade essencial para manter e garantir segurança. Portanto, quando busca um parceiro, esse subtipo se sentirá ansioso até que a relação esteja segura. Para atrair o parceiro, o subtipo preservacional irá se mover para seu respectivo instinto sexual para acomodar esse medo. Externamente ele irá se comportar como o subtipo sexual, irá prestar mais atenção à sua capacidade de despertar desejo, será sensual e irá flertar mais. A princípio gastará mais tempo no relacionamento íntimo com o possível parceiro. Uma vez que o parceiro esteja assegurado, o preservacional retornará para sua rotina básica que idealmente incluirá o parceiro. O que causa dor e decepção para esse subtipo é quando o parceiro não presta atenção nas questões de segurança e interrompe sua necessidade de calma interior.

Social se move para o preservacional: esse subtipo irá pensar mais nos termos do subtipo preservacional na hora de escolher um parceiro. Isso é muito importante para garantir a segurança que o status social pode prover. O subtipo social procura um parceiro com valores semelhantes e que compartilhe sua visão social. Isso é necessário para satisfazer o desejo por um parceiro que participará de suas atividades. Portanto, uma posição social segura é essencial. Ele presta muita atenção às conexões do possível parceiro, posição e habilidade de prover segurança financeira. Esse subtipo gosta de juntar as pessoas, sentindo que ‘quanto mais, melhor’. Costumam criar o palco principal e oferecer seus lares para eventos sociais, encontros e reuniões. Uma vez que garantiu seu parceiro, o subtipo social irá retornar aos seus interesses sociais, grupos e/ou atividades, idealmente em conjunto com seu parceiro. O que pode causar dor e decepção a esse subtipo é quando seu parceiro não quer dar atenção à sua necessidade por pessoas, atividades, causas e não deseja compartilhar seu interesse pelos outros.

Sexual se move para o social: o subtipo sexual vai buscar a arena social para encontrar seu parceiro. Esse subtipo normalmente gosta de ficar isolado com seu parceiro. No entanto, quando está sozinho ou à procura de alguém, ele irá se comportar muito mais como um subtipo social. É preciso estar na presença de outras pessoas para achar um parceiro. Uma vez que o parceiro é selecionado, a atividade social será substituída pelo instinto dominante de passar o tempo em união e intimidade com o outro. A princípio o subtipo sexual pode passar o tempo com o parceiro em potencial na companhia de outros. Eles se tornam um par mesmo quando estão em grupo. Então quando a paixão por uma conexão mais profunda explode, esse subtipo voltará ao estilo íntimo de se relacionar. Idealmente, haverá intensidade nos momentos com o parceiro ou objeto de desejo. O que pode causar dor e desapontamento para esse subtipo é quando seu parceiro não está disposto  a dar atenção ao seu nível de conexão e intimamente compartilhar seus pensamentos mais internos e profundos.
Resumo do site Enneagram.net

quarta-feira, outubro 12, 2011


HISTÓRIA FAMILIAR

TIPO 1
           
Normalmente, a personalidade perfeccionista é estabelecida a partir de pais muito severos que puniram o filho do modo adequado quando criança. Por ter sido punido e premiado quando devia, acabou adquirindo uma obediência e um respeito muito grande aos pais, interiorizando o superego parental e desenvolvendo um controle também muito grande sobre si mesmo. Outras vezes, ainda , na infância, teve que assumir responsabilidades de adulto, a fim de compensar a imaturidade de um membro da família.          

A personalidade perfeccionista aprendeu desde cedo a negar o prazer, principalmente quando em público, e a sua recompensa é o orgulho de poder mostrar seu autocontrole. Foi aquela criança boazinha, obediente, que fazia tudo o que os pais esperavam dela. Aprendeu a se comportar adequadamente e a ser correta aos olhos dos outros, procurando não cometer erros para evitar críticas.   
           
Para o perfeccionista, é muito doloroso receber críticas alheias, porque ele já é atormentado pelo próprio julgamento. A  preocupação com o comportamento correto desenvolvido na infância, quando era obrigado a aceitar os padrões adultos de ser, fez com que passasse a atentar para cada detalhe, seja de como falar, se comportar, se vestir ou trabalhar, ao mesmo tempo em que desenvolveu uma capacidade crítica muito grande, que o faz sempre encontrar defeitos nos outros.   
           
A idealização da perfeição é manifestada através de um forte e interiorizado código de moral. Freqüentemente, é o censor do mundo, qualificando aquilo que pode ou não ser visto pelo público em geral. Para ele, o tempo é algo que tenta controlar obsessivamente. Não admite não fazer nada. Mesmo se estiver de férias, sempre procura fazer algo, como aprender a navegar ou levantar muito cedo para visitar todos os pontos turísticos. Odeia perder tempo.
           
Quando a raiva aparece no ponto 1, ele, em sua autocrítica, decide que não deve senti-la. Ao reprime-la, torna-se ressentido de sua própria imperfeição.
           
Como é uma pessoa rígida no comportamento, esta rigidez se transporta para o seu corpo físico. Freqüentemente apresenta problemas de tensão muscular, dores de cabeça, artrites e dores nas juntas. Sua tensão corporal manifesta-se principalmente pela compressão da mandíbula.


TIPO 2

O tipo 2 caracteriza aquela criança que recebeu amor e segurança dos adultos em troca de ter dado a eles aquilo de que precisavam. Muito cedo ainda, desenvolveu uma habilidade natural de adaptar sentimentos de modo a corresponder às necessidades dos adultos. Desta forma, assegurava a aprovação dos mais velhos, a retribuição do amor, para ele algo fundamental, além de se tornar importante na vida deles, pelo que oferecia em termos de corresponder às necessidades emocionais das pessoas.
           
Desde a infância, a atitude deste tipo de personalidade é a de ajudar os outros, procurar ser útil e sempre dizer algo que agrade; ele trabalha no sentido de desenvolver sua sensibilidade para entender as necessidades alheias e se predispõe a alterar suas próprias convicções para  satisfazer o desejo dos outros. Uma criança para a qual a segurança depende do que ela dá desenvolverá uma espécie de orgulho em se tornar necessária para os outros e acabará não reconhecendo suas próprias necessidades pessoais.

O tipo 2  é  caracteristicamente feminino, embora existam também figuras masculinas. é aqui que habitam as “filhinhas do papai” ou os “filhinhos da mamãe”, porque desde cedo aprendeu como ser a “doçura” ou a  “princesinha” do papai, ou o “homenzinho” ou o “namorado” da  mamãe.

O indivíduo deste ponto acredita que é capaz de perceber os mais profundos sentimentos das pessoas. Esta habilidade provém da forma de como ele aprendeu a corresponder às necessidades dos outros, ora adulando ou bajulando ora ajudando cada um nas suas carências ou preocupações mais constantes. Nunca dirá algo que ofenda ou desmereça alguém. Por exemplo, se você estiver errado, um 8 lhe dirá na cara: “Você está errado”. O 1 poderá dizer: “          Você é imoral, e nunca deveria ter feito tal coisa”. O 2 dirá:  “Eles deveriam ser mais compreensivos com você” ou “Ninguém tem o direito de atirar a primeira pedra”.  O outro protótipo do 2 é aquele que manipula as possibilidades para se tornar indispensável e amado, e, a partir daí, usa suas habilidades de sedução para conseguir o que precisa.




           
TIPO 3
           
Quando criança, começou a produzir muito cedo, e foi reconhecido pelo produto em si e não pelo que era como pessoa. Deste modo, aprendeu desde pequeno que a forma pela qual poderia conseguir aprovação e amor seria através do desempenho eficiente na execução de uma tarefa, e não pela capacidade do envolvimento emocional com os outros.

Sua infância foi, assim, dedicada ao trabalho, em vez de às brincadeiras ou ao lazer característicos desta fase. Na realidade, não teve sequer o que chamamos de infância, pois neste período da vida trabalhava para produzir. Era a criança precoce, que parecia e agia como uma miniatura de adulto. Por ter perdido logo contato com os seus sentimentos mais profundos, quando adulto, em estado alterado por drogas, álcool ou sexo, geralmente deixa escapar emoções infantis. Curiosamente, costuma ter também a aparência muito jovem para a sua idade cronológica.

Uma vez que era amado pelos resultados conseguidos, aplacou suas emoções e centrou sua atenção em ter status, o que passou a ser uma garantia de receber amor. A idéia é trabalhar duro, ganhar reconhecimento, assumir a liderança e vencer.  É muito importante evitar falhas, porque somente os vencedores são merecedores de amor. Desde muito cedo aprendeu a vender sua imagem.

            O que o mundo quer o 3 produz.


TIPO 4

Na sua infância existe sempre uma história de abandono, que representa o ponto central da sua característica. O abandono pode ser uma situação real, depois de ter todo o cuidado e carinho dos pais, ele se vê rejeitado por qualquer motivo, ou pode ser uma visão  deturpada de alguém que, necessitando de mais afeto, se sentiu rejeitado por não obter o que queria. O exemplo mais comum é o do abandono pelo divórcio dos pais, se o mais amado saiu de casa. Ou, ainda, pela morte de um dos pais quando  era ainda bem pequeno.

De qualquer modo, a frustração por ter se sentido abandonado em criança o acompanhará na idade adulta e representará um fator muito importante para afastá-lo da felicidade, porque sempre lhe faltará algo para completar sua plenitude.

O medo do abandono e de ser ignorado fez com que o 4 aprendesse a interiorizar a idéia de que o objeto de seu amor um dia o deixará. Naturalmente, o seu humor estará sujeito ao modo como estará encarando o seu amor atual, mas, no fundo, sempre existirá aquela dúvida: quando serei abandonado outra vez ? Isso fará com que o seu humor volte a ser melancólico e a depressão, a sua companheira.

Na literatura, este tipo é chamado de “o romântico trágico”, que representa aquele que, tendo sucesso em todos os outros campos, está sempre voltado para um amor passado ou pensando no amor ainda não encontrado, que algum dia virá para trazer-lhe a felicidade que só o amor pode dar.

Enquanto o 2 conseguiu o amor dos pais, com o 4 acontece exatamente o oposto: ele sente que perdeu este amor. Tanto o homem quanto a mulher deste tipo têm esta experiência de perda, ou a emoção da perda de alguém muito importante quando criança; por isso, internalizou o sentimento de que algo está errado com ele.


TIPO 5

Todos nós conhecemos alguém que parece ser de pedra e tão impenetrável quanto um castelo medieval com um fosso à sua volta e janelas no alto das torres. Esta é a personalidade 5. Nela nunca penetramos, nem ela jamais deixará os seu muros e as suas defesas para nos encontrar.
           
O 5 sempre ficará seguro atrás das suas muralhas olhando de longe para o outro. Por que ele é assim ? Porque, quando criança, o seu castelo foi invadido e ele perdeu a sua privacidade. A partir daí, adotou uma estratégia de necessidade mínima, onde o contato foi reduzido e os sentimentos interiorizados de forma a proteger a sua privacidade. Todo este dilema foi produzido a partir do relacionamento intenso dos seus pais, que não davam espaço para ele ser ele mesmo. Assim, teve que se fechar emocionalmente para se afastar daquele que não lhe dava sossego. É comum encontrarmos aquele tipo de mãe ou pai que não dá um mínimo de trégua ao filho. Ele não pode fazer nada que lá vêm eles atrás para saber o que está havendo, sufocando qualquer iniciativa que tenha, ou inspecionando todas as suas gavetas a fim de achar vestígios do que estava fazendo.
           
Como não havia lugar onde pudesse se esconder, pois um dos seus pais estava lá, ele retirou-se para dentro da mente, pois nem no próprio quarto tinha privacidade. Precisando escapar e não tendo para onde ir, colocou-se de tal forma que sua emoção foi reprimida e protegida por muros resistentes.


TIPO 6

As características do tipo 6 adquiridas na infância provêm do fato de ter sido criado por pais que eram imprevisíveis na forma de lidar com ele. Assim, não podia confiar nas reações deles. A falta de confiança na autoridade parental fez com que se tornasse super-alerta na relação com eles, o que não significava, entretanto, uma segurança, pois as punições eram mais devido ao estado de espírito dos pais do que propriamente pela criança ter feito algo errado. Diante desta atitude, cresceu com medo daqueles que tinham autoridade sobre ele. Esta memória foi trazida até a vida adulta e fez com que passasse a suspeitar de todas as pessoas. Tenta minimizar a sua insegurança procurando um forte protetor ou indo contra a autoridade.

Este tipo foi uma criança que cresceu vigiando cuidadosamente os adultos, porque era tratado erraticamente por eles, e também porque, assim, poderia se esconder caso alguma ameaça pairasse no ar. Aprendeu, então, a hesitar, a verificar sinais de perigo, a sentir o posicionamento da figura da autoridade antes de se direcionar.

O medo de ser machucado ou humilhado fez com que ele, ainda criança, antes de tomar uma decisão procurasse conhecer primeiro a intenção dos outros. Por isso, o lugar-comum do 6 criança foi se sentir sem proteção e sem um porto seguro para onde ir. Isso causou neste adulto a sensação de estar do lado do perdedor, sem uma figura forte para oferecer proteção.
Na sua história, existe o bicho-papão no armário e ele se encontra só e inseguro. A imaginação é tão prodigiosa que é capaz de assustar a própria pessoa ou criar fantasmas para ferir alguém com seus pensamentos.

A desconfiança na figura da autoridade causou-lhe dependência em ambos os sentidos: ou se sente fraco e com medo, e precisa de alguém com autoridade para tomar conde dele, ou se rebela contra a autoridade “que está tentando tirar vantagem da sua fraqueza”.


TIPO 7

O tipo 7 caracteriza aquele que teve uma infância plena e cheia de memórias agradáveis. A sua vida, embora tendo eventos desagradáveis, não apresenta nenhuma amargura. Na verdade, o que ele mostra desde a infância e que irá caracterizar a sua vida adulta é a capacidade de centrar a sua atenção nas memórias positivas.

Quando o cenário de sua vida apresenta-se mal e negativo, é capaz de se colocar à parte e negar tal situação, para não se confundir com ela.  “Eu estou bem; se a situação está mal, um dia ficará melhor”.

Recusa-se a ver a situação negativa. Ao contrário do 6, que só se lembra das situações negativas, ele tende a se concentrar nas situações agradáveis, devido à característica de fugir do sofrimento e se mover em direção ao prazer.

Em muitos casos, aparenta ter problemas com o pai, mostrando-se muito mais chegado à mãe. Talvez devido a esta inclinação, na vida adulta irá assumir uma posição antimachista e abraçará as idéias feministas.


TIPO 8

Na infância, para sobreviver, o tipo  8 teve que desenvolver uma couraça protetora, ao mesmo tempo em que seu interior tornava-se forte e destemido, porque ele teve que crescer rapidamente a fim de tomar conta de si mesmo. Desse modo, aprendeu a transformar de imediato seus impulsos em ações, agindo sempre primeiro e pensando depois. Esta característica  permaneceu com ele durante toda a vida.

O mundo que habitava era dominado pelo maior e mais forte, que controlava sua vida. Estava sempre se confrontando com situações e pessoas arbitrárias, e desta forma desenvolveu uma força interior que carrega como um trunfo de que sempre dispõe na hora de enfrentar uma situação adversa.

Quando criança, aprendeu que os mais fortes e os vencedores é que são respeitados, enquanto que aqueles que mostram fraqueza não merecem consideração e são rejeitados pelos seus pares. Logo, teve que passar a negar suas próprias fraquezas e limitações, para parecer forte e destemido, conquistando, assim, o direito ao respeito e admiração dos outros. É por isso que, adulto, não se intimida diante da defesa inimiga. Na verdade, confia tanto em si mesmo que diante de uma ameaça, em vez de retroceder, avança, pressionando o flanco com a segurança e a força de quem está acostumado a enfrentar as batalhas.

Foi punido pelas coisas que não fez e, por este motivo, criou  o senso de que as leis são arbitrárias, tanto assim que julga que pode fazer suas próprias leis. Além disso, na luta para se defender, acabou por achar que era mais divertido quebrar as regras do que segui-las.


TIPO 9

O tipo 9 foi aquele tipo de criança que na infância recebeu muito pouca atenção dos pais. Não porque esses necessariamente tenham dado pouco amor ou carinho, mas sim porque ele precisava de mais do que o que recebeu. Desta forma, sentiu-se em segundo plano e passou a agir como um observador, retirando-se do primeiro plano ou do centro dos acontecimentos familiares. Percebia que seus pontos de vista ou suas vontades não eram atendidos pelos pais e que as necessidades dos outros pareciam mais importantes para eles do que as suas próprias.

Uma vez que as suas prioridades e necessidades mais prementes nunca foram tomadas em consideração, aprendeu a revelar suas reais necessidades, para se dedicar as coisas menores e sem importância. De tanto desviar sua energia das verdadeiras prioridades para objetivos ou coisas menos fundamentais, perdeu a noção daquilo que realmente quer. Em conseqüência, perdeu também a noção do que é importante ou não para ele.

Como na infância, por achar que ninguém prestava atenção nele, passou a observar os outros, adquiriu, quando adulto, a característica de assumir a personalidade dos que exercem influência sobre ele. Assim, é capaz de abrir mão de sua posição numa conversa e adotar os maneirismos e as opiniões de alguém que lhe tenha captado a atenção. Ser uma espécie de  “camaleão”  é uma marca registrada do 9.

Na verdade, assume as características de quem estiver mais próximo porque não consegue definir as suas próprias. Como criança, tendia a viver através dos pais, e, como pai ou mãe, tende a viver através dos filhos.

sexta-feira, março 18, 2011

Como uma pessoa se torna Tipo 1

"Se sua liberdade de confiar nos outros foi ferida, você se torna um UM. O UM estabelece para si padrões elevados e então fica secretamente desapontado quando os padrões dos outros não são tão perfeccionistas. A desconfiança nos outrosd o faz se recolher no seu íntimo, contar apenas consigo mesmo, e assumir uma atitude super-responsável num esforço de criar alguma coisa boa num mundo descontrolado. Seus desejo de confiar nos outros às veze4s toma a forma de entregar-se precipitadamente ao sabor do vento e desistir do controle da situação, mas costuma perceber que paga caro quando os outros se aproveitam dele. Se você não confia nos outros, tem que contar somente consigo mesmo para realizar a tarefa da maneira certa.
A batalha de uma vida inteira com o sentimento de não ter importância, combinada com a dor de achar que não pode contar com os outros, exige que intensifique sua própria reação à vida para fazer a diferença. Por monitorar constantemente essa reação, ele a refina até que esteja perfeita aos seus olhos; dessa maneira, consegue algo parecido com auto-importância, pelo menos por algum tempo. O UM expressa inconscientemente sua incapacidade de confiar nos outros na maneira que joga suas cartas emocionais, para perto de si, e na abordagem solitária do trabalho, que garante que seus padrões governem o resultado. É difícil para ele aceitar elogios, porque seu sentimento básico é a sua insignificância e porque acredita que os outros não são peritos no campo para poderem fazer um julgamento preciso."

Fonte: HURLEY, Kathleen e DOBSON, Theodore. Meu eu melhor: usando o Eneagrama para liberar o poder do eu interior. São Paulo.

Como uma pessoa se torna um tipo 4

Se sua liberdade de ter esperança nos outros foi ferida, você se torna um 4

O 4 tem obsessão de fazer inventário de si mesmo porque acha que tudo depende dele. Com a certeza interior de que ninguém mais se importa com ele nem o valoriza como ser humano,cria a atenção da qual precisa ser diferente, dramático e vangloriando-se de si mesmo.

Tanto a consciência intensa de seus sentimentos quanto a necessidade de expressá-los procedem da convicção de que , a não ser que seja ouvido e entendido , irá se perder na confusão. Se vc não consegue encontrar uma razão para ter esperança nos outros, é melhor cuidar primeiro de suas necessidades; talvez então vc venha a ser capaz de sair-se bem nesse mundo.

A batalha de uma vida inteira do 4 com a sensação de ser indigno de amor, combinada com a sensação de não ser capaz de contar com os outros, aprisiona-o no próprio mundo interior onde se convence de que, se procurar muito e profundamente irá encontrar o dom ou o talento que dará valor à sua vida.

Propulsionado por essa intensa busca interior e pelo medo de ser insignificante, compensa exageradamente esses sentimentos de inferioridade com uma atitude de superioridade. Exprime inconscientemente sua incapacidade de depender dos outros testando a força de suas amizades, muitas vezes ao ponto de ruptura, e chamando atenção para seus dons, que ao mesmo tempo desmerece.

Ao expressar a profundidade de seus sentimentos pelos outros, manipula-os inconscientemente para que eles também expressem os seus, tentando afastar o medo de que é indigno do relacionamento. A inveja inevitavelmente invade o vazio criado pelo anseio inconsciente e insatisfeito por ter esperança nos outros.

Como uma pessoa se torna um tipo 5

Se sua liberdade de ter esperança em si mesmo foi ferida você se torna um 5.

O 5 mascara o vazio interior que sente como pessoa despersonalizando a si mesmo e avida, reduzindo tudo a informações. Ele se retrai dos relacionamentos sociais e pessoais e quer ou permite que outra pessoa - muitas vezes seu cônjuge - lide com essas situações em seu lugar. Se vc não onsegue encontrar em si mesmo uma razão para ter esperança num futuro melhor,é preferível esperar que outra pessoa seja seu futuro enquanto você se retira para uma torre de marfins de ideias.

A batalha de uma vida inteira de um 5 com o sentimento de incapacidade, combinada com a dor de ser indigno da confiança em si mesmo,exige que ele se torne perito no mundo do conhecimento externo. Aqui ele pode ocupar seu tempo e energia com os louváveis objetivos de obter sabedoria enquanto evita os esparmos do vazio interior.

A ferida que reduziu sua capacidade de confiar em si mesmo relflete-se inconscientemente no fato de que ele planeja um projeto ou coleta informações mas nunca se sente pronto para executar o projeto ou para compartilhar sua sabedoria com os outros.

Desejando secretamente e desejando que os outros expressem confiança nele, por não conseguir sentir confiança em si mesmo, assume o papel de perito levemente superior e condescendente para encobrir a sensação de incapacidade. Aprendeu a lidar com essa dor insconsciente tornando-se ávido por informções exeternas, pelo conhecimento, pelas teorias e ideias.

Como uma pessoa se torna um tipo 6

Se sua liberdade de confiar nos outros e em si mesmo foi ferida,você se torna um 6

O 6 se sente inseguro e precisa constantemente reassegurar-se de que é aceito, bem-vindo e valorizado. A confirmação de uma pessoa não é suficiente, nem de duas nem de dez;e quando estiver farto num dia amanhã vai começar tudo de novo. O 6 fica preso na necessidade de equilibrar a necessidade interna e externa.

Assim, embora esteja consciente das suas avaliações e dos outros , não confia em nenhuma e continua procurandoa aconfiança dos 100% de corroboração. No entanto, depois de juntar montanhas de verificações , ainda se sente desconfortável quando toma uma decisão. Se você não pode confiar totalmente em si mesmo e nos outros, é melhor juntar à sua volta tantas confirmações e segurança quanto possível para poder manter controlado seu pior medo.

A batalha de uma vida inteira do 6 com o sentimento de incapacidade,combinada com sua incapacidade de confiar em si mesmo e nos outros,cria um ambiente sempre mutável. Caminha entre mundos de pensamentos e sentimentos , relacionamentos e atividades porque cada um contem uma promessa de felicidade. Mergulha em cada um desses mundos mas não se sente seguro para se comprometer com qualquer um deles, portanto a verdadeira paz interior lhes escapa.

A ferida que mutila a capacidade de confiar em si mesmo ou nos outros expressa-se inconscientemente na constante necessidade de confirmação , que ele costuma perceber como algo relacional. Por meio de muitos relacionamentos sociais , o 6 cria uma rede de sistemas de suporte que atenuam o sentimento devastador de que não se pode contar com nada nsse mundo. Ser responsável é a sua tentativa de refutar seus sentimentos de incompetência e impotência . Esgotamento constante e uma vaga ansiedade em relação a vida parecem ser a única resposta racional a um mundo indigno de confiança.

Como uma pessoa se torna um tipo 2

Se sua liberdade de confiar em si mesma foi ferida, vcê se torna um 2.

Por dentro, o 2 não confia nos próprios pensamentos ou sentimentos. É por isso que tenta ganhar a confiança de todos ajudando-os. Não olha para dentro de si mesmo, porque o que encontra não tem valor para ele. Costuma não saber o que quer, apoiando-se nos desejos e preferências dos outros.

A batalha de uma vida inteira do 2 com o sentimento de não ser amado, combinada com a dor de que não pode confiar informação vinda de dentro dele, exija que fuja para o mundo dos outros.A ferida que faz com que ele não confie nos seus próprios pensamentos, sentimentos, necessidades e desejos reflete-se na prestatividade para com todos.

Incapaz de encontrar orientação de dentro, busca-a nos outros, as necessidades dos outros se tornam as suas. sentindo-se indigno de amor , reforça essa fuga para fora de si mesmo, evitando assim dar motivos para não merecer dar motivos para não merecer atenção e afeição.

Recusando-se a deixar que os outros não confiem nele, cria relacionamentos dependentes, anulando-se, preocupando-se com os outros e demonstrando uma capacidade aparentemente ilimitada de colocar de lado as próprias necessidades pelo bem dos outros. Essa atitude sutil de superioridade é a maneira que aprendeu a lidar com seu desejo inconsciente e insatisfeito de confiar em si mesmo.

Como uma pessoa se torna um tipo 3

Se sua liberdade para amar a si mesmo e os outros foi ferida, você se torna um 3.

O 3 fica preso na tensão de tentar equilibrar o mundo interno e externo e se perde no processo. Consciente dos sentimentos em relação a si mesmo e aos outros, porque ele faz parte do centro relacional, vive a meio caminho entre o mundo interior da concentração nos objetivos e o mundo exterior das atividades.

A variedade de interesses cria a ilusão de ser uma pessoa completa , enquanto, na verdade, isso o desvia de aprofundar-se na vida e descobrir o verdadeiro significado da existência.

Se para você amar os outros e asi mesmo é difícil, é melhor empenhar-se em criar a ilusão sucesso, mas nunca esperar que você , os outros ou a vida seja reais, profundos ou satisfatórios.

A batalha de uma vida inteira do 3 com o sentimento de não ser amado combinada com a dor de não ser capaz de amar a si mesmo e os outros, exige que viva no fio da navalha entre os mundos - mergulhando no mundo interior e nos relacionamentos, mergulhando no mundo das ideias e nas atividades , não se comprometendo com nenhum dos dois e , portanto, não encontrando a felicidade duradoura.

A ferida que diminuiu a sua liberdade de acreditar que é capaz de dar ou receber amor reflete-se inconscientemente nas tentativas de equilibrar uma multiplicidades de interesses que desvia os outros de concentrar-se nele como pessoa.

Sentindo-se não amado evita revelar qq deficiência pessoal para não dar a ninguém a oportunidade de afirmar aquilo que já acredita ser verdade. Ilude-se concentrando sua vida interior na elaboração de planos e objetivos , abafando assim a dor de não se sentir amado.

Por meio do sucesso e de uma imagem encantadora , estabelece as muitas associações amistosas que substituem a intimidade . Essa ilusão fornece o único substituto - a admiração - que alivia a dor inconsciente de se sentir desvalorizado e incapaz de amar os outros.

Como uma pessoa se torna um tipo 7

Se sua liberdade p/ amar os outros é ferida, você se torna um 7.

O 7 usa sua agilidade mental p/ manter o controle sobre as pessoas. Com uma enxurrada de ideias, palavras e atividades, passa correndo pela vida buscando o prazer que irá preencher o vazio de não ter ninguém para amar.

É por isso que qd encontra alguém com quem possa se ligar, torna-se totalmente dedicado a esse relacionamento. Se p/ você é difícil amar os outros, é melhor pelo menos mantê-los risonhos e felizes p/ que vc possa se dar bem e sair-se da melhor maneira possível de uma situação dolorosa.

A batalha de uma vida inteira do 7 com o sentimento de ser incapaz de amar os outros adequadamente exige que ele pelo menos tente manter a vida feliz e as pessoas contentes. Isso o confina ao mundo interno das ideias e do planejamento, onde a dor pode ser evitada.

Expressa inconscientemente sua incapacidade de amar os outros no esforço de manter um constante otimismo e múltiplos relacionamentos superficiais. Usa sua agilidade mental p/ resolver os problemas dos outros , mas nunca se arrisca a acionar as soluções com medo de provar sua incapacidade.

Como o anseio inconsciente de amar os outros não é satisfeito , sente-se solitário e seu desejo insaciável de prazer se torna a única saída de um deserto interior.

Como uma pessoa se torna um tipo 8

Se sua liberdade para amar a si mesmo é ferida você se torna um 8.

No seu íntimo o 8 é duro consigo mesmo; por isso ele acha que é justo tratar os outros e avida dessa mesma maneira- com poder e força. Impõe a si mesmo um complexo de salvador, achando que, se ninguém lutar pela justiça ninguém o fará.

Acha difícil a introspecção porque não gosta do que encontra qd olha para dentro de si. Se para você o amor por si mesmo é difícil, precisa manter uma aparência d eforte para que ninguém descubra o quão vulnerável você é realmente, e então se aproveitem disso.

A luta de uma vida inteira do 8 com o sentimento de não ser importante, combinada com a dor de não se sentir merecedor da própria atenção e amor, exige que viva num mundo externo de atividade.

A ferida que minou a liberdade de acreditar que ele é suficientemente importante para ser amado ou cuidado reflete-se inconscientemente na maneira que usa seu podr no mundo para provar sua importância.

Recusando-se a permitir aos outros que o tratem como insignificante - que é como ele trata a si mesmo- torna-s e campeão da justiça que protege seus direitos e os direitos dos outros a quem a sociedade trata como insiguinificantes.

Reprimindo a sensibilidade para consigo mesmo , evoca a rigidez necessária para enfrentar a agulhada de lidar com um mundo recalcitante .

Usar sua força e energia para comandar a verdade no mundo exetrno é amaneira que ele aprendeu a lidar com sua dor insconsciente de se sentir não merecedor de ser amado.

Ferida Original Tipo 9

Por não ter esperança nos outros ou em si mesmos os 9s são obrigados a procurar confiança no equilíbrio entre a agitação interior e a tranquilidade exterior. Somente qd acham que possuem o controle dos mundos interno e externo é que se sentem seguros.

A experiência lhes deu motivo para acreditar que não são importantes o bastante para que alguém - nem eles mesmos- se importe com eles. Em alguma ocasião de sua infância existe uma vivência de abandono físico ou emocional que lhes tirou a auto-estima. Assim ficam procurando eternamente o fundamento de sua existÊncia que identificaram com paz.

Compensam a perda da esperança concentrando-se no passado, mesmo que acabem perecebendo que as coisas são imutáveis. Ficam elucubrando sobre os fatos de sua vida que lhes mostram que eles não tÊm valor para si mesmos e nem para os outros.

Não é necessário ter esperança nos outros ou em si mesmo se a tristeza dos fatos passados se torna determinante em sua auto-estima.

É essa atitude que protege o tipo 9 da dor de sua ferida original, a dor do abandono.

Fonte: HURLEY, Kathleen e DOBSON, Theodore. Meu eu melhor: usando o Eneagrama para liberar o poder do eu interior. São Paulo, Mercuryo, 1995.

Ferida Original Tipo 1

Contam somente com a qualidade e intensidade da própria resposta para a vida, pois não confiam nas promessas dos outros. Aprenderam com tristeza e dor a não contar com os outros ou com a vida para cuidar deles ou apoiá-los .

Embora em algum lugar no ínicio de sua estória de vida exista uma experiência de não ser capaz de confiar em seu próprio entendimento do mundo e das pessoas ao seu redor , também foram responsabilizados por coisas sobre as quais não tinham controle - uma receita perfeita para a culpa persistente.

Compensam essa perda de confiança concentrando-se no momento presente a ponto de se tornarem míopes. Eles se fecham na situação do momentoe intensificam seus esforços. Não se pode aprendera confiar nos outros se a qualidade da própria reação à vida é um fator determinante na auto-estima.

É essa atitude que protege o tipo 1 da dor da sua ferida original, a dor da traição.

Fonte: HURLEY, Kathleen e DOBSON, Theodore. Meu eu melhor: usando o Eneagrama para liberar o poder do eu interior. São Paulo, Mercuryo, 1995

Ferida Original Tipo 7

Incapazes de amar os outros,os 7s precisam primeiro cuidar de si mesmos por força da necessidade . Têm medo de amar os outros porque as vivências pelas quais passaram lhes deram motivos para esperar o rompimento com as pessoas que amam.

Em alguma ocasião na infância , existe uma experiência de rompimento emocional que os obrigou a se fecharem emocionalmente , especialmente na capacidade de amar os outros.
Concentram-se no futuro porque isso os distanciam dos outros. Ficam elucubrando sobre possibilidades, idéias e planos para tornar seu mundo mais feliz e melhor.

Não é necessário arriscar a amar os outros se suas idéias e o seu otimismo em relação ao futuro determinam sua auto-estima.

É essa atitude que protege o tipo 7 da dor da ferida original, a dor da alienação emocional.

Fonte: HURLEY, Kathleen e DOBSON, Theodore. Meu eu melhor: usando o Eneagrama para liberar o poder do eu interior. São Paulo, Mercuryo, 1995.

Ferida Original Tipo 8

Por não conseguir amar a si mesmos, os 8s concentram-se no mundo exterior e enterram suas necessidades emocionais. São incapazes de amar a si mesmos pq sua experiências lhes deu motivo para esperar que as pesoas amadas não percebam suas necessidades emocionais .

Em alguma ocasião de sua infância existe uma vivência de necessidade emocional não satisfeita que os fez minimizar as emoções e maximizar o poder de controlar a vida.

Compensam a falta de amor concentrando-se no futuro,embora assim acabem trabalhando por motivos ocultos. Ficam elucubrando como intensificar sua resposta à vida e ter as coisas do seu jeito.

Não é necessário arriscar-se a amar a si mesmo se a força e a paixão intensa pela vida determina sua auto-estima.

É essa a atitude que protege o tipo 8 da dor de sua ferida original, a dor da alienação emocional.

Fonte: HURLEY, Kathleen e DOBSON, Theodore. Meu eu melhor: usando o Eneagrama para liberar o poder do eu interior. São Paulo, Mercuryo, 1995.

Ferida Original Tipo 6

Incapazes de acreditar nos outros e em si mesmos os 6s procuram constantemente que os outros corroborem suas idéias e planos. No entanto, jamais se satisfazem , pq sua vivência lhes deu motivo para desconfiar da informação advinda dos outros ou de dentro de si mesmos .

Em alguma ocasião na infância vivenciaram a desconfiança em seus próprios sentimentos e às suas reações à vida e no que os outros diziam ou faziam. Assim, estão numa eterna busca da confiança , estabilidade e segurança perdidas.

Compensam a perda da confiança concentrando-se no presente a ponto de se tornarem super responsáveis . despejam suas energia nas pessoas e nas situações com as quias estão envolvidos no momento, buscando mais uma vez assegurar-se de que são a pessoa adequada.

Não é necessário confiar nos outros ou em si mesmo se o seu próprio senso de responsabilidade é uma demonstração de seu valor para os outros e se torna o fator determinante na sua auto-estima.

É essa atitude que protege o tipo 6 da dor da ferida original, a dor da traição

Ferida Original Tipo 5

Aleijados pela incapacidade de ter esperanças em si mesmos como pessoas, os 5s ousam apenas ter esperanças no mundo exterior e impessoal do conhecimento. A experiência – como um profundo corte de tristeza- deu-lhes motivo para esperar o abandono.

Compensam a perda da esperança concentrando-se no passado, tentando entender onde e como eles se encaixam na vida.

Apóiam-se no conhecimento que já adquiriram , destilando-o em forma de sabedoria e nas experiências do passado que tentam entender por meio da análise objetiva.

Não é necessário a a arriscar-se a ter esperança em si mesmo quando o conhecimento sobre as coisas que já aconteceram se torna o fator determinante na auto-estima .

É essa atitude que protege o tipo 5 da dor da ferida original, a dor do abandono

Ferida Original Tipo 4

Por necessidade o tipo 4 pode arriscar-se a colocar toda a esperança apenas em si mesmo, pois não consegue ter esperança nos outros. Incapazes de confiar nos outros, porque sua experiência lhes dá motivo para esperar o abandono , sentem pesar e angústia intensos.

Em algum momento no início de sua vida houve uma experiência de deserção física ou emocional que devastou até o âmago a percepção de si mesmos, assim esses tipos se culpam por serem medíocres demais.

Compensam a perda da esperança concentrando-se no passado, numa busca desesperada de entender exatamente por que foram rejeitados , mesmo se essa busca os torna pessimistas.

Somente ao se concentrarem naquilo que aconteceu e no porquê daquilo em que acreditam é que serão capazes de melhorar e de se tornar pessoas adoráveis e desejáveis.

Se a pessoa concentra seus esforços em si mesma e nas coisas que já aconteceram, torna-se desnecessário arriscar-se a colocar esperança nos outros.

É essa atitude que protege o tipo 4 da dor da ferida original, a dor do abandono.

Ferida Original Tipo 3

Ferida Original: Tipo 3


Desorientados pela incapacidade de acreditar no amor constante, procuram um substituto confiável, que encontram nos olhos dos admiradores do seu sucesso. Eles precisam desesperadamente da admiração, pois ela substitui o amor e nenhum preço parece grande demais.

Mesmo quando a admiração deixa de ser um problema, para eles é difícil amar a si mesmos, é por isso que conseguem se esforçar tato no trabalho e na encenação.

Compensam a perda de amor concentrando-se no futuro, estabelecendo novo objetivos que continuarão a gerar aplausos e reconhecimento suficientes para preencher o abismo da solidão interior.

Olham constantemente para o futuro, concentrando-se nas possíveis oportunidades de sucesso. Não se aprende o que é o amor se o entendimento equivocado faz com que se acredite que a direção, a visão e o sucesso são fatores determinantes na auto-estima.

É essa atitude que protege o tipo 3 da dor da ferida original, a dor da alienação emocional.

Ferida Original Tipo 2


Incapazes de confiar na própria dignidade e bondade , acham que o único lugar no mundo para concentrar sua energia é no mundo ao redor, na esperança de descobrir quem eles são.

Tristemente, dolorosamente, aprenderam a invalidar e a reprimir não só suas necessidades mas tb sua dignidade e sua individualidade.

Talvez na infância desconfiaram de seus próprios sentimentos e necessidades considerando-os auto-indugência. Assim procuram incessantemente sua identidade nos olhos dos outros, esperando que seu rosto seja refletido neles.

Compensam a perda de confiança concentrando-se no momento presente , chegando a perder a perspectiva. Eles se prendem na situação´presente e intensificam sua preocupação e o desejo de reagir à vida.

Não se pode aprender a confiar em si mesmo se as reações agradecidas dos outros se tornam o fator determinante para sua auto-estima.

É essa atitude que protege o tipo 2 da dor de sua Ferida Original, a dor da traição.

quinta-feira, março 10, 2011

Tipo NOVE

Tipo NOVE: O Pacificador



Reconhecendo Noves:
O Tipo Nove exemplifica o desejo por totalidade, paz e harmonia em nosso mundo. Noves são pessoas calmas, emocionalmente estáveis. São abertos e inconscientemente serenos, confiantes e pacientes com si mesmos e com os outros. Sua abertura permite a eles ficar à vontade com a vida e com o mundo natural. Como resultado, as outras pessoas geralmente acham fácil estar em sua companhia. Eles são genuinamente de boa índole e revigorantemente despretensiosos. Por causa de seu comportamento tranqüilo, Noves têm talento para confortar e tranqüilizar as outras pessoas e são capazes de exercer uma influência calmante, conciliadora, em situações difíceis ou tensas. Eles são amigos estáveis, encorajadores, que podem ouvir sem críticas os problemas dos outros, assim como compartilhar seus bons momentos. Em locais de trabalho, eles podem ser excelentes mediadores, capazes de harmonizar grupos e unir pessoas, verdadeiramente curando conflitos.
Noves também podem ser um tanto imaginativos e criativos, e eles gostam de se expressar de modos simbólicos – através de música, dança, imagens ou histórias míticas, por exemplo. Eles tendem a olhar para as coisas holisticamente, focando nas maneiras nas quais idéias ou eventos aparentemente não-relacionados são conectados e partes de um todo maior. De fato, noves são atraídos para qualquer coisa que afirme a unidade fundamental do mundo. Estejam eles trabalhando com conceitos, diversos grupos de pessoas, formas de arte, ou brigas entre membros de família, os Noves querem trazer tudo e todos de volta à uma unidade harmoniosa.

Em resumo, Noves são os eternos otimistas, sempre querendo acreditar no melhor sobre as outras pessoas, com esperança pelo melhor para si mesmos. Eles esperam que toda história acabe com “... e viveram felizes para sempre”. Noves Redimidos trabalharão duramente para fazer com que as coisas saem dessa maneira. Mas Noves Médios deixarão isso para “sorte e uma reza” – e podem ficar extremamente desapontados.
Noves Médios focam em manter suas vidas agradáveis e descomplicadas. Eles idealizam os outros e vivem através de um punhado de identificações primárias – geralmente com sua família e amigos próximos. Por medo de criar conflitos com essas pessoas, Noves Médios reprimem suas próprias reações e opiniões e se suprimem de muitas outras maneiras. Estranhamente, Noves podem ser bastante assertivos em favor dos outros, mas eles podem ter dificuldade em tomar medidas em favor de si próprios, ou mesmo expressar seus próprios sentimentos.

Para “manter a paz”, Noves tendem a não mostrar muito suas chateações, exceto indiretamente – talvez comendo, bebendo, ou assistindo televisão demais para escapar para um mundo mais agradável e reconfortante. Eles também absorvem muita tensão e negligência – até mesmo completo abuso – antes de demonstrar qualquer resposta emocional. Mas quando sua raiva foi contida por tempo demais, Noves podem estourar de repente, aparentemente do nada. Uma vez que colocaram algo para fora, Noves esperam que a tempestade tenha passado e que as coisas não voltarão a ser como antes.

Temendo que mudanças (e potenciais conflitos) ameaçarão seu conforto e paz de espírito, Noves Médios tornam-se mais complacentes e desconectados. Eles entricheiram-se em hábitos e rotinas reconfortantes, vagabundeando e encontrando várias coisas para fazer e nas quais se “perder”. Mas quanto mais fazem isso, mais dificuldade eles têm em despertar-se para agir decisivamente ou se auto-afirmarem de maneira significativa. Eles tornam-se passivos, retirando-se de problemas e varrendo-os para baixo do tapete. Seu pensamento torna-se nebuloso e reflexivo, sobretudo sonhando acordados com lembranças felizes ou contando histórias reconfortantes. Eles começam a "desintonizar" a realidade para se protegerem da ansiedade, muitas vezes parecendo "abstraídos" e indiferentes como resultado. Noves Médios utilizam atos passivo-agressivos e teimosia para resistir a esforços para engajá-los. Mas sua paz de espírito é pouco mais do que uma evasão de problemas - um apego a fantasias e esperanças irrealistas.
Noves Não-saudáveis podem tornar-se fatalistas e resignados, arrastando-se pela vida como se nada pudesse ser feito para melhorar sua situação. Envolvidos em um excesso de otimismo, procurando por soluções fáceis, mágicas, Noves continuam "esperando pelo seu navio chegar", mas sem algum esforço construtivo de sua parte, eles podem esperar por muito tempo, de fato.    

Em breve, Noves querem encontrar unidade e totalidade, criar harmonia em seu ambiente, sentirem-se espaçosos e a vontade, enfatizar o positivo, evitar conflitos e tensão, resistir à mudança e preservar as coisas como estão, e ignorar o que quer que seja que os chatearia ou perturbaria.
Noves não querem ter conflitos com pessoas amadas, sentir-se isolados ou separados dos outros, ficarem com raiva, chateados ou perturbados, ter sua rotina ou hábitos interrompidos, serem provocados ou estarem emocionalmente desconfortáveis, ou serem forçados a encarar realidades desagradáveis.

Seu Lado Oculto
Na superfície, Noves parecem ser as pessoas mais afáveis, agradáveis, que se possa imaginar. Eles acompanham os desejos dos outros, aparentemente se nenhum outro desejo além de garantir que todos estejam à vontade e felizes. Mas seu lado oculto é que muitas vezes suprime um enorme poço de raiva que eles escondem até de si mesmos. Noves querem se dar bem com os outros, mas também querem manter-s agarrados a sua independência e autonomia - eles não querem que se intrometam.
Na superfície, Noves parecem ser as pessoas mais afáveis, agradáveis, que se possa imaginar. Eles acompanham os desejos dos outros, aparentemente se nenhum outro desejo além de garantir que todos estejam à vontade e felizes. Mas seu lado oculto é que muitas vezes suprime um enorme poço de raiva que eles escondem até de si mesmos. Noves querem se dar bem com os outros, mas também querem manter-s agarrados a sua independência e autonomia - eles não querem que se intrometam. Á medida que sentem que não podem fazer isso sem por em perigo suas conexões com as pessoas importantes em sua vida, eles se tornam ressentidos e enfurecidos - embora eles sintam também que nunca poderão liberar essa raiva sem destruir seus relacionamentos. Assim, para que Noves desenvolvam si mesmos e seus potenciais, eles devem acertar-se com sua própria raiva e encontrar saídas construtivas para essa energia.

Questões de Relacionamento
As pessoas são muitas vezes atraídas para noves como potenciais parceiros para vida por varias razões. Eles são reconfortantes e amparadores, calorosos e sensuais. Eles se adaptam bem à vida doméstica e gosta de estar junto a seu parceiro. E eles PARECEM não ter absolutamente necessidades próprias significativas. Eles são descomplicados e não são exigentes, a ponto de outros terem a falsa noção de que o Nove atenderá suas necessidades sem precisar de muita coisa deles. Aí repousa a fonte de problemas com Noves em relacionamentos. É claro, Noves têm muitas necessidades pessoais, mas à medida que elas não estejam sendo atendidas, Noves se fecham e se afastam do outro ao invés de arriscar entrar em um conflito. Questões-chave incluem as seguintes: 
 Acompanhar os outros ou concordar com coisas que o Nove não tem intenção de cumprir;
• 
Tornar-se emocionalmente indisponível aos outros: cortando sua atenção ou afastando-se ao invés de lidar om problemas;
• 
Querer se sentir próximo a alguém em sua imaginação enquanto afirma independência em seu comportamento;
• 
A "regra do silêncio" - recusar-se a discutir os problemas reais;
• 
Repressão, controle, e explosões de temperamento - todas geralmente não percebidas e não reconhecidas pelo Nove;
• 
"Colapso" emocional como uma maneira de acabar com discussões sobre tópicos preocupantes

A Paixão: Preguiça
Noves pagam um preço por sua conduta indolente porque muito dela depende deles ficarem desconectados de suas energias instintivas. Noves fazem isso por duas razões. Primeiro, muito de sua vivacidade instintiva é usada para reprimir sua raiva e frustração com as pessoas e com eles próprios. Experimentar sua raiva diretamente é extremamente ameaçador para Noves: eles sentem que sua raiva poderia destruir seu mundo tranqüilo muito rapidamente. A fim de permanecer em seu mundo idealizado, irrealista, eles devem constantemente reprimir sua raiva e instintos. Mas, quando Noves tentam represar essas energias, o resultado é torpor e fatiga geral, pois tanto de seus recursos internos são dedicados a manter sua raiva e instintos compartimentados.
Assim, Noves acabam se tornando passivos e não-envolvidos. Despertar-se para tomar m papel ativo em suas vidas parece difícil - será tudo “incômodo demais" torna-se um refrão constante. Então eles recuam para rotinas reconfortantes - e a paixão da preguiça. Entendida dessa maneira, a preguiça não é necessariamente indolência física; ao invés disso, é um não-envolvimento interno, uma relutância em comparecer à vida com toda a paixão, urgência e presença disponíveis. Quanto mais os Noves permanecem no estado de preguiça, mais eles se tornam convencidos de que nunca poderão fazer o necessário para se envolverem inteiramente em suas vidas.

Em Seu melhor
Á medida que Noves aprendem a afirmarem-se mais livremente, eles experimentam maior paz, equanimidade e contentamento. Sua auto-propriedade lhes permite ter um efeito profundo no mundo, pois estão verdadeiramente presentes para si mesmos. Eles são intensamente vivos, desertos, exuberantes, e alertas. Eles aprenderam  não abrir mão de seu poder para outros ou reterem a si mesmos a si mesmos por medo de auto-afirmação. Eles se tornam dinâmicos e alegres, trabalhando ativamente pela paz, e melhorando o mundo como resultado. Eles têm enorme dignidade e uma serenidade genuína, vindas de aceitarem profundamente a condição humana.

Assim, Noves altamente funcionais são extraordinariamente vigorosos,  senhores de si, e independentes. Eles entendem que estando fundamentados no momento presente, eles podem ter tanto independência quanto conexão com os outros; não é questão de um OU outro. Além disso, sua criatividade e liderança naturais podem vir a frente porque eles estão em contato com sua própria força e capacidades. As pessoas também instintivamente confiam em Noves Saudáveis, porque eles usarão sua influência ativa para fazer o necessário para criar e sustentar um ambiente verdadeiramente harmonioso, no qual todos podem prosperar.

Dinâmica e Variações


Sob Stress (Nove vai para Seis Médio)
Noves tentam evitar ansiedade e conflito desligando-se emocionalmente de participação ativa e não falando sobre suas preocupações e questões reais. Mas eles só podem usar essa defesa até um ponto, além do qual eles não podem mais conter sua ansiedade, frustração e medo. Nesses momentos, eles começarão a exibir muitas das características e comportamentos de Seis Médios para não-Saudáveis. O Nove, normalmente estável e tranqüilo, torna-se preocupado, irritável e defensivo. Eles começam a ver os outros como a fonte de seu mal-estar, reclamando para qualquer um que quiser ouvir, e culpando todas as outras pessoas por sua angústia. Eles podem ter também problemas com autoridade, sentindo-se explorados ou controlados por aqueles que em sua visão têm poder sobre eles. Sob stress prolongado, Noves perdem completamente sua conduta plácida e tornam-se mais e mais reativos e nervosos. Eles podem buscar ajuda e tranquilização dos outros, mas podem da mesma maneira despachá-los por "dominá-los" ou "oprimi-los".

Segurança (Nove vai para Três Médio)
Noves normalmente se sentem sem importância e podem sentir que suas necessidades e pontos de vista próprios não valem a pena ser mencionados. Com pessoas em que confiam, entretanto, eles podem tentar demonstrar o seu valor, sua qualidade de desejável ou até superioridade, no estilo de Três Médios. Em situações seguras, Noves lidarão com o stress também trabalhando mais e sendo mais produtivos – mesmo se sua produtividade for na verdade “coisas para fazer” concebidas para manter problemas mais cruciais fora da consciência. Essa “ocupação” é a forma do Nove de tentar construir um senso de confiança e valor. Noves podem também tentar impressionar íntimos com suas realizações, status ou atratividade – embora, ironicamente, eles estão completamente ignorantes da impressão que estão passando para os outros.

Integração (Nove vai para Três Saudável)
Á medida que Noves superam a crença de que são invisíveis e não têm importância, eles começam a reconhecer seu verdadeiro valor. Eles vêem que os outros realmente querem que eles compareçam e se compartilhem totalmente. Noves Saudáveis começam a entender que sua própria existência os faz valiosos. Sua experiência se parece muito com as aventuras do personagem Jimmy Stewart de “It’s a Wonderful Life”. Eles vêem que o mundo seria um lugar muito mais pobre sem eles e que eles têm muito a contribuir para seus companheiros seres humanos. Eles entendem que a paz de espírito que eles buscam é vinda de compartilhar completamente seus talentos, inteligência, e coração com o mundo. Assim, noves em integração começam a investir tempo e energia em si mesmos, desenvolver seus talentos, e a sentir um grau saudável de auto-estima. Em resumo, eles aprendem a se deleitar com seu próprio valor e bondade.



Os Instintos em breve
Noves Preservacionais: Em Busca de Conforto
Noves Preservacionais são talvez os Noves mais tranqüilos, mas eles são também os que provavelmente precisarão de mais tempo sozinhos, não perturbados pela influência e exigência de ouras pessoas. Eles buscam um sentimento de bem-estar através de conforto: rotinas familiares, “comidas confortantes”, e um ambiente descomplicado e que o apóie, são todos altamente valorizados. Noves preservacionais têm sua própria maneira de fazer as coisas, seu próprio ritmo, e sua própria filosofia de vida, e eles resistirão teimosamente a qualquer esforço para mudar qualquer uma dessas coisas. Noves Preservacionais também são pessoas de poucas palavras, preferindo comunicar-se de maneiras não-verbais. Eles muitas vezes fingem ser menos entendidos e conscientes do que realmente são, como se tentassem as ouras pessoas à subestimá-los – para que sejam deixados em paz. Positivamente, eles são fundamentados e pacientes, possuindo um bocado de bom senso. Eles tendem a ter problemas com se exceder com comida e bebida ou, reciprocamente, controlando rigorosamente suas dietas – isso é especialmente verdadeiro de Noves Preservcionais com a asa 1. Eles podem também carecer de exercício físico. Em todo caso, mudar sua rotina e estilo de vida é muito desafiador para eles.

Noves SEXUAIS: Fundindo-se
Noves Sexuais buscam um sentimento de bem-estar encontrando alguém ou algo com que (m) se fundir. Eles querem estar em unidade com o mundo, com a beleza, com a natureza, mas principalmente com um amante. Tendo dito isso, Noves têm muitas ansiedades em relação a se perder submergindo sua identidade no outro. Assim, eles podem as vezes parecer ambivalentes e emocionalmente em conflito, como Quatros ou Seis. Eles tentam as vezes “resolver” o conflito interno entre seu desejo de se fundir e o desejo de independência por “triangulação”. Eles se envolvem em dois relacionamentos separados e simultâneos que atendem necessidades diferentes, sem nunca comparecer totalmente em nenhum. É desnecessário dizer que isso pode criar os tipos de conflitos que os Noves estão tentando evitar.
O efeito global de Noves Sexuais é um de brandura, tranqüilidade e fluidez, e eles buscam essas qualidades nos outros e no ambiente. Eles também tendem a ser altamente sensuais, apreciando gostos, texturas, e sensações. Embora pareçam com Quatros nesse aspecto, sendo etéreos e sonhadores, sua sensualidade é física e encarnada, e eles não são tão cientes de si mesmos ou duvidam tanto de si mesmos quanto os Quatros. Noves Sexuais tendem a ser mais imaginativos que as outras variantes – muitas vezes com elementos de extravagância suave e fantasia heróica. Eles vêem o mundo em termos mágicos, vestindo até mesmo objetos comuns em um brilho morno. Eles parecem absorver o mundo com uma admiração de olhos arregalados e têm uma aura pueril característica ao seu redor.

Noves Sociais: Uma Família Feliz
Noves Sociais buscam um sentimento de bem estar através de conexão social e amizade. Pessoas dessa variante podem muitas vezes não parecer com Noves porque são normalmente mais extrovertidos, ativos, e envolvidos em seu mundo. Existem mais calor e afeição expressados por Noves dessa variante. Eles tendem a ser idealistas e são muitas vezes apoiadores de causas, agindo como a “cola social” em muitas organizações e grupos. Mas mesmo no meio da atividade social, Noves sociais permanecem estranhamente inconscientes de e inafetados pelos problemas dos outros. Eles são atraídos para situações das quais sentem que podem fazer parte, mas eles também internamente se mantêm à parte – normalmente se distanciando emocionalmente dos outros enquanto mantêm uma aparência exterior de simpatia.
Pelo fato de Noves Sociais serem afáveis e animados e gostarem de diferentes experiências, eles podem parecer com Setes. Eles também tendem a ser mais orientados para tarefas: eles gostam de trabalhar em projetos e estar envolvidos em atividades significativas com outros, então também podem parecer Três. Entretanto, diferente dos Três, Noves Sociais têm dificuldades em sustentar esforços em seu próprio nome. Eles não perseguem facilmente seus próprios objetivos e tendem a ser desviados por interações sociais e necessidades e pautas alheias.




Fonte: http://www.enneagraminstitute.com/

Tradução: Juliana Bortolini