"Se sua liberdade de confiar nos outros foi ferida, você se torna um UM. O UM estabelece para si padrões elevados e então fica secretamente desapontado quando os padrões dos outros não são tão perfeccionistas. A desconfiança nos outrosd o faz se recolher no seu íntimo, contar apenas consigo mesmo, e assumir uma atitude super-responsável num esforço de criar alguma coisa boa num mundo descontrolado. Seus desejo de confiar nos outros às veze4s toma a forma de entregar-se precipitadamente ao sabor do vento e desistir do controle da situação, mas costuma perceber que paga caro quando os outros se aproveitam dele. Se você não confia nos outros, tem que contar somente consigo mesmo para realizar a tarefa da maneira certa.
A batalha de uma vida inteira com o sentimento de não ter importância, combinada com a dor de achar que não pode contar com os outros, exige que intensifique sua própria reação à vida para fazer a diferença. Por monitorar constantemente essa reação, ele a refina até que esteja perfeita aos seus olhos; dessa maneira, consegue algo parecido com auto-importância, pelo menos por algum tempo. O UM expressa inconscientemente sua incapacidade de confiar nos outros na maneira que joga suas cartas emocionais, para perto de si, e na abordagem solitária do trabalho, que garante que seus padrões governem o resultado. É difícil para ele aceitar elogios, porque seu sentimento básico é a sua insignificância e porque acredita que os outros não são peritos no campo para poderem fazer um julgamento preciso."
Fonte: HURLEY, Kathleen e DOBSON, Theodore. Meu eu melhor: usando o Eneagrama para liberar o poder do eu interior. São Paulo.
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